PENTEADOS ORGÂNICOS SÃO NOVA FEBRE PARA FORMATURAS

Mais de quatro anos depois de entrar da faculdade e iniciar os estudos do ensino profissional, chegou o momento da colação de grau. Muito antes deste dia chegar, as formandas já planejaram qual será o vestido, o sapato, o penteado e a maquiagem para a grande festa. De acordo com o hair stylist do Centro de Beleza Visual Hair Design, Rafael Cruz, a moda para os cabelos são os penteados presos de maneira despojada, chamados de orgânicos.

- Já faz alguns anos que a moda para festas de formatura é o penteado orgânico. Estes são os cabelos que parecem mais naturais, presos de maneira despojada e com grampos colocados aleatoriamente entre os fios. Parece que o cabelo foi arrumado em casa - revelou o profissional.

Porém, antes de escolher o quanto despojado e orgânico o cabelo vai estar, é preciso decidir qual estilo a festa terá. Tendência nos últimos anos, as comemorações mais informais estão ganhando espaço. Lugares abertos, jantas familiares e pequenos restaurantes são opções para quem quer uma festa menor. Nesses casos, o cabelo deve estar alinhado de maneira mais casual. Já os tradicionais bailes pedem penteados extravagantes.

- Para as festas mais simples, indicamos cabelos mais comportados e sutis, como tranças e coques soltos. Para aquelas festas mais glamourosas, a formanda precisa de uma estrutura maior no penteado, para combinar com aquele vestido longo e acessórios mais trabalhados. O topete é um charme para essas festas. Tudo muito orgânico - destacou Rafael Cruz.

Com o penteado escolhido, é hora de pensar no tom ideal de maquiagem. Segundo a maquiadora Anne Cristina Rosa Martins, a formanda é quem vai decidir se prefere cores mais casuais ou formais.

- A festa tradicional requer uma maquiagem mais expressiva e forte. Para festas casuais pedem uma maquiagem mais leve. Porém, tudo isso depende também do tom da pele do gosto de cada uma - afirmou a maquiadora do Centro de Beleza Visual Hair Design.

UNIVERSIDADE OFERECE CURSO PARA DIFUNDIR O COMUNISMO NO BRASIL

Um plano para propagar o comunismo está em curso na região de Ouro Preto, berço da Inconfidência Mineira –movimento que há 224 anos se rebelou contra a opressão de Portugal à colônia. Ali a doutrina avança sem guerras nem luta de classes, mas por um programa de extensão da Universidade Federal de Ouro Preto, que propaga ideias comunistas a estudantes e moradores do interior mineiro desde 2012.

O programa do chamado Centro de Difusão do Comunismo da Ufop tem cunho abertamente ideológico, porém, deixa de lado a apologia da revolução contra o Estado.

O perfil dos alunos tampouco lembra o de revolucionários engajados. A maioria é composta por moças de classe média baixa e estudantes de serviço social de olho no mercado: esperam que a teoria marxista tenha valia na profissão que escolheram.

No último dia 29, em Mariana (MG), o centro oferecia o curso “Relações Sociais na Ordem do Capital”. Ligado à escola de serviço social, o professor Alexandre Arbia criticava a “avalanche neoliberal” e as centrais sindicais.

Estudante de segurança do trabalho, Ana Flávia Carvalho, 17, dizia estar lá para “interagir melhor com as pessoas”. Acabou deixando a sala antes do fim da aula. Já a servidora pública Lucília Oliveira, 50, queria subsídios para lecionar filosofia após a aposentadoria.

Dos 20 alunos, apenas três eram homens. Todas as atividades do centro são gratuitas. O programa consome R$ 60 mil por ano em bolsas mensais de R$ 250, segundo o pró-reitor de Extensão da universidade, Rogério Santos.

Coordenador do Centro de Difusão do Comunismo, André Mayer, filiado ao PCB, diz que a iniciativa permite aos participantes “colocar a sociedade em xeque”.

“É uma proposta muito clara de buscar as contradições dessa sociedade e transformá-la”, afirma.

Fonte: Folha de São Paulo