sexta-feira, 20 de julho de 2012

MOESCH CRITICA "INÉRCIA" DA PREFEITURA


Secretário do Meio Ambiente na época em que foi sancionada a lei que estabelece regras no transporte de resíduos da construção civil, o atual vereador Beto Moesch (PP) critica o que ele chama de “inércia impressionante”, tanto da prefeitura quando dos geradores. De acordo com ele, nas obras particulares e públicas não há preocupação com a logística reversa.
“A própria prefeitura não reaproveita, não beneficia (os resíduos), e o setor da construção civil, de um modo geral, acha que a prefeitura é quem tem que disponibilizar uma área para eles. Eles (construtoras) é quem tem de ter áreas para receber esses resíduos, já devidamente separados dentro da obra e beneficiá-los. Isso já está acontecendo em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília”, observa o ex-secretário.
De acordo com Moesch, o gasto da prefeitura é de R$ 500 mil por mês para retirar entulhos jogados indevidamente no meio ambiente.
Para o ex-secretário, a lei é autoaplicável e já deveria estar sendo cumprida. “Ela já é um regulamento e prevê todo o ciclo. Está falando quem coordenou a lei”, afirma. Sua execução, conforme o vereador, depende agora de a prefeitura fazer com que ela seja cumprida e mostrar que não é um problema exclusivo do Poder Público. “O contêiner da rua é o da ‘reforminha’. Estou falando do volume de resíduos de uma obra nova, do prédio novo que está sendo erguido: aí tem de haver um trabalho educativo.”

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