pós a forte repressão, na quinta-feira passada, por parte das forças policiais aos protestos contrários a reajustes nas tarifas dos transportes coletivos de diversas capitais do País, entre elas Porto Alegre, a expectativa para a manifestação marcada para ontem aumentou, e muito. Ao final, o saldo foi de um ato, em sua maior parte, tranquila, sem violência policial, mas que terminou com vandalismo, destruição e ônibus incendiado.
Após a maior parte dos manifestantes ter se dispersado, um grupo promoveu atos de vandalismo, desde a queima de contêineres (segundo o DMLU, foram em torno de 50) até a depredação de ônibus - um da Carris acabou sendo incendiado em frente à Redenção. Antes, os manifestantes pediram que os passageiros deixassem o veículo. Nem telefones públicos foram poupados.
A grande concentração de pessoas e os cartazes presentes mostraram que o motivo dos atos já não é somente os preços do transporte coletivo. Invocadas pela primeira vez na capital gaúcha em razão do aumento das tarifas de ônibus e lotação, as razões se expandiram, e as mobilizações se tornaram, acima de tudo, um levante em defesa da democracia, do direito de se manifestar e contra as obras da Copa.
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