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sábado, 6 de julho de 2013

TARIFAS CAEM PARA 70% DA POPULAÇÃO DAS GRANDES CIDADES DO BRASIL GRAÇAS AOS PROTESTOS

A onda de protestos pelo país, iniciada há um mês, impulsionou a queda das tarifas do transporte para mais de um quarto da população brasileira e 70% dos moradores das grandes cidades. Significa que pelo menos 53 milhões de habitantes acabaram beneficiados pela queda do preço do transporte --sem contabilizar os que vivem em municípios menores.

A série de manifestações pelo país ganhou corpo depois de um ato em São Paulo do Movimento Passe Livre, que reivindica tarifa zero. De lá para cá, protestos levaram mais de um milhão às ruas, incorporaram reivindicações variadas e motivaram governos a anunciar medidas como a queda das tarifas. Curiosamente o berço do Passe Livre, Florianópolis, mantém valor de passagens.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

INFLAÇÃO ALTA DESACELERA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

A disparada da inflação já causa estragos na produção de alguns setores da indústria brasileira, sobretudo o de alimentos. De abril para maio, o segmento registrou queda de 4,4%, a de maior impacto no índice geral da indústria, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para André Macedo, economista do Instituto, os preços “tiveram alta considerável” e já inibem o consumo de itens de alimentação.

O custo de vida maior também reduz a chamada renda disponível das famílias, que têm de gastar mais para comprar a mesma cesta habitual de consumo. Desse modo, sobra menos dinheiro para outros gastos. Um sinal claro do impacto da inflação sobre a indústria é o comportamento da categoria de bens semi e não duráveis, que inclui alimentos, bebidas, remédios e vestuário. De acordo com o levantamento, esse grupo de produtos registrou queda de 1% no acumulado de janeiro a maio. Foi a única categoria - na qual a indústria alimentícia é a de maior peso - a apresentar uma taxa negativa nessa base de comparação.

Macedo diz ainda que o ramo de bebidas também sofreu com preços maiores. Embora tenha sido um dos poucos com expansão de abril para maio (4,8%), o setor vem de sucessivas quedas em razão do custo mais elevado de seus produtos. Em relação a março, o recuo havia sido de 5,9%.


Com a queda dos alimentos (setor que concentra uma gama muito grande de produtos) e a perda em 20 dos 27 setores pesquisados, a fabricação de apenas 45,6% dos produtos da indústria geral pesquisados pelo IBGE tiveram expansão. Foi o pior desempenho desde dezembro de 2008.

terça-feira, 2 de julho de 2013

CÂMARA APROVA PASSAGEM A R$ 2,80

A Câmara Municipal aprovou, ontem, o projeto de lei que isenta as empresas de transporte coletivo de Porto Alegre do Imposto sobre Serviços (ISS). Com a retirada do imposto, que é responsável por 2,5% da tarifa de ônibus, o preço da passagem será de R$ 2,80. De acordo com o líder do governo no Legislativo, vereador Airto Ferronato (PSB), a expectativa é de que o novo valor entre em vigor na quinta-feira.


A aprovação do projeto, por unanimidade, aconteceu após intenso debate. As 15 emendas apresentadas foram responsáveis por grande parte da discussão da sessão, que ultrapassou nove horas. Os vereadores da oposição tentaram emplacar proposições que dispunham sobre a divulgação e alteração na planilha de custos do sistema de transporte, o controle público de bilhetagem eletrônica, os contratos entre o Poder Público e as empresas de transporte e a composição do Conselho Municipal de Transporte Urbano, mas não conseguiram vencer a maioria governista.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

500 MAIORES EMPRESAS DO PAÍS APRESENTAM RETRAÇÃO

Um levantamento realizado entre abril e maio pela Revista EXAME, com os presidentes das maiores companhias do país, revela que 87% delas acreditam que o PIB brasileiro crescerá menos de 3% neste ano. Em conjunto, as 500 maiores empresas do país tiveram receita líquida de pouco mais de 1 trilhão de dólares em 2012, um crescimento de apenas 1,8% sobre o ano anterior. As mesmas instituições haviam crescido 7,3% entre 2010 e 2011. 
Mas o pior número apareceu na última linha do balanço. Em 2012, as 500 maiores empresas somaram um lucro de 34 bilhões de dólares, apenas metade do valor obtido no ano anterior. Os dados serão analisa­dos em detalhes na edição de 40 anos de ­Melhores e Maiores, que será pu­blicada por EXAME­ no início de julho.

terça-feira, 28 de maio de 2013

RESTRIÇÃO DA PUBLICIDADE DIMINUIU EM 30% O NÚMERO DE FUMANTES NO BRASIL

Um em cada três brasileiros deixou de fumar entre 1989 e 2010 após a adoção de medidas restritivas de propaganda no país, incluindo a adoção de avisos sobre os riscos de fumar nas embalagens. É o que revela uma pesquisa inédita feita em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro com 1.830 pessoas. O levantamento ainda mostrou que a maioria da população é a favor de medidas mais rigorosas para combater o tabagismo: 92% dos não fumantes e 89% dos fumantes entrevistados concordam que o governo deveria fazer mais para combater o vício.
 

Ainda de acordo com o estudo, quando indagados se produtos do tabaco deveriam ter controle maior, 83,1% dos fumantes entrevistados afirmaram que sim. "Os números deixam claro que a população é muito receptiva", diz a coordenadora do estudo, Mary MacNally.

Batizado de relatório da Política Internacional do Controle do Tabaco (ITC), o trabalho é fruto de uma parceria entre a Universidade de Waterloo, no Canadá, o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), a Fundação do Câncer, a Aliança de Controle do Tabagismo (ACTbr), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab).
A primeira etapa da análise foi feita em 2009. Depois, foram analisadas as respostas dos participantes no fim de 2012 e neste ano. A pesquisa identificou também queda na percepção de propaganda de cigarro. Em 2009, 42,8% dos fumantes relatavam que o marketing do cigarro era frequente ou muito frequente. Na entrevista mais recente, porém, esse número caiu para 22,6%. O mesmo fenômeno foi notado no grupo de não fumantes. Além disso, quase metade dos entrevistados afirmou ser favorável à adoção de uma embalagem "genérica" do cigarro: todos com a mesma cor, sem desenhos e logotipos.

Fonte: Veja