Sem condições de concorrer com os importados, a indústria nacional praticamente parou de fabricar os chamados aparelhos portáteis, como ferros elétricos, aparelhos de barbear, torradeiras, panelas elétricas e cafeteiras. Os empresários que ainda insistem em produzir esta categoria de itens registram quantidades mínimas se comparadas com o que vêm dos países asiáticos, especialmente da China. Um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) mostra que, de 2007 a 2010, as importações desses produtos cresceram 86%, passando de US$ 80,5 bilhões para US$ 150 bilhões. Esta situação perdura há anos, mas, se a alta contínua do dólar ante o real durar mais tempo, o consumidor brasileiro terá dificuldades para presentear, nas festas de fim de ano, parentes e amigos com aparelhos elétricos portáteis. Isso porque o encarecimento da moeda norte-americana levará à redução das importações e, assim, esses produtos ficarão mais caros. E ainda escassos, devido à baixa produção nacional.
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