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sexta-feira, 12 de julho de 2013

MESMO COM VALORIZAÇÃO DO DÓLAR, BIG MAC DO BRASIL AINDA É O MAIS CARO DO MUNDO

Apesar da valorização de 11% do dólar ante o real neste ano, o Big Mac brasileiro continua entre os mais caros do mundo segundo levantamento da revista "The Economist".

Em dólar, o Big Mac custa US$ 5,28, mais caro que nos EUA, onde sai por US$ 4,56, o que indicaria que a moeda brasileira está mais valorizada do que a norte-americana.

Entre os 57 países analisados, o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro -Noruega e Venezuela lideram. Para conter a queda do real, o BC decidiu ontem tirar as exigências para que empresas baseadas no Brasil captem recursos no exterior com companhias do mesmo grupo empresarial.

BC REDUZ CUSTO PARA QUE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TRAGAM RECURSOS PARA O BRASIL

O Banco Central (BC) definiu mais uma medida para estimular a entrada de dólares no país e, por consequência, ajudar a conter a alta da moeda americana. O procedimento, divulgado na noite desta quinta-feira (11) no sistema de informações do BC, modificou o cálculo do requerimento de capital para cobrir riscos de exposição em moeda estrangeira, ouro, ativos e passivos sujeitos à variação cambial.

Na prática, a decisão reduz o custo para que as instituições financeiras tragam recursos de filiais no exterior para o país. A norma entrou em vigor imediatamente.

De acordo com o BC, a medida não reduz "a prudência e a solidez do sistema financeiro". Para o BC, as regras prudenciais brasileiras "continuam significativamente mais conservadoras que o padrão internacional".

O governo também anunciou, recentemente, outras medidas para suavizar a alta do dólar. No último dia 3, o BC eliminou as restrições de prazos para que os exportadores financiem pagamentos antecipados. Antes, os exportadores que quisessem antecipar o recebimento das receitas com as vendas para o exterior poderiam pegar empréstimos de até cinco anos. O BC derrubou esse limite, permitindo que financiamentos de prazos mais longos sejam concedidos, o que aumenta a oferta de dólares no mercado, empurrando a cotação para baixo.


O BC também retirou o depósito compulsório sobre a posição vendida de câmbio. Com isso, os bancos deixaram de recolher à autoridade monetária parte dos valores aplicados em apostas de que o dólar vai cair.

sábado, 22 de junho de 2013

ESTRATÉGIA DO GOVERNO FALHA E DÓLAR CHEGA A R$ 2,24

"A alta do dólar é reflexo da crise de confiança que passa o Brasil". O diagnóstico é do ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles ao seu antigo chefe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro no início da semana para conversar sobre os rumos da economia brasileira. Para Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, o panorama brasileiro é menos catastrófico do que "alguns gostam de dizer", pois é semelhante ao de outros países emergentes.

Freitas critica o fato de o governo ter tentado suavizar o avanço do dólar antes da posição do banco central americano sobre a continuidade do programa de estímulos à atividade econômica, estendido até o final do ano, quando será reduzido. Isso passou uma sensação de descontrole. O BC agia e não conseguia segurar o avanço. Era melhor esperar subir forte e agir de uma vez só — reflete Freitas.

Desde maio, o BC fez 10 intervenções no mercado cambial para evitar a alta do dólar. Para esquentar o já nervoso mercado financeiro, surgiu o rumor — desmentido rapidamente pelo Planalto — de que em conversa com a presidente Dilma Rousseff, Lula teria sugerido a substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, por Meirelles.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

ALTA DO DÓLAR PODE INFLACIONAR PREÇO DOS ELÉTROPORTATEIS

Sem condições de concorrer com os importados, a indústria nacional praticamente parou de fabricar os chamados aparelhos portáteis, como ferros elétricos, aparelhos de barbear, torradeiras, panelas elétricas e cafeteiras. Os empresários que ainda insistem em produzir esta categoria de itens registram quantidades mínimas se comparadas com o que vêm dos países asiáticos, especialmente da China. Um levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) mostra que, de 2007 a 2010, as importações desses produtos cresceram 86%, passando de US$ 80,5 bilhões para US$ 150 bilhões. Esta situação perdura há anos, mas, se a alta contínua do dólar ante o real durar mais tempo, o consumidor brasileiro terá dificuldades para presentear, nas festas de fim de ano, parentes e amigos com aparelhos elétricos portáteis. Isso porque o encarecimento da moeda norte-americana levará à redução das importações e, assim, esses produtos ficarão mais caros. E ainda escassos, devido à baixa produção nacional.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

PIB BRASILEIRO DEVE CRESCER APENAS 2,53% EM 2013

Os analistas de mercado fizeram fortes alterações nas previsões para indicadores da economia brasileira. As mudanças aparecem no relatório Focus, divulgado às segundas pelo Banco Central.
Para a taxa de câmbio, o mercado elevou para R$ 2,10 a previsão para o dólar no fechamento do ano. A mudança ocorre mesmo com a medida do Governo Federal de reduzir o IOF para investimento estrangeiro em renda fixa, além das intervenções do Banco Central.
Já para a taxa Selic, a projeção aumentou para 8,75% ao ano. Na semana passada, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom deixando claro que vê resistência para reduzir a inflação. Com juros a 8,5%, a poupança retoma a rentabilidade antiga.
E, para o PIB, os analistas reduziram a expectativa. Projetam agora crescimento de apenas 2,53% na economia brasileira.