Um grande desafio espera as companhias telefônicas do
Brasil: implementar e oferecer um serviço 4G de qualidade. De acordo com
cronograma estabelecido pelo governo federal, todas devem ter a tecnologia à
disposição dos clientes da Capital até o fim do ano.
A cobertura no Estado será adotada conforme o tamanho do
município até o fim de 2017. A menos de um ano da Copa do Mundo, quando o
serviço será requisitado, empresas pedem legislações menos restritas do que as
atuais para instalação de antenas, ao mesmo tempo em que se preocupam em
apresentar planos atrativos para vender a novidade.
Desde o leilão realizado no fim do ano passado para definir
quais operadoras teriam acesso às bandas de transmissão do sinal de 4G — todas
conseguiram — havia a certeza de que seria necessária nova infraestrutura e
investimento por parte das empresas. Para o deputado Ernani Polo (PP),
presidente da CPI da Telefonia na Assembleia, mesmo que os prazos estabelecidos
pela Anatel sejam cumpridos, o serviço não será de qualidade.
O que é o 4G?
4G é a sigla para a quarta geração de telefonia móvel.
Implementado ao redor do mundo a partir de 2010, o 4G tem como principais
benefícios uma velocidade de conexão à internet muito superior à da geração
anterior, o 3G.
Qual a diferença de velocidade do 3G para o 4G?
Tecnicamente, o 4G pode ser até 30 vezes mais rápido do que
o 3G (1Mbps), chegando à velocidade de até 30 Mbps. O que ocorre na prática é
que a estrutura brasileira não permite que as operadoras possam operar com essa
velocidade, que depende de uma série de fatores (antena, aparelho,
localização). No Brasil, a velocidade deve ficar entre 5Mbps e 10Mbps, ou seja,
de cinco a 10 vezes mais rápido do que a tecnologia anterior.
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