A projeção da Associação dos Produtores de Areia e
Brita (Agabritas) é de que o preço da areia, que está até três vezes mais caro,
baixe em até um mês no Rio Grande do Sul, com a retomada das atividades no rio Jacuí,
suspensas parcialmente por quase dois meses. O presidente Walter Fichtner
estima que assim que as licenças de operação das dragas que atuam no rio Jacuí
forem revistas, o valor do metro cúbico volte aos R$ 35.
A revisão das licenças será feita pela Fepam em até
30 dias, mas as dragas serão liberadas conforme forem vistoriadas, o que pode
ocorrer já semana que vem. Este foi um dos condicionantes impostos pela Justiça
Federal para revogar a liminar que proibiu durante quase dois meses que as três
principais empresas do ramo extraíssem o minério do rio.
O presidente da Agabritas, no entanto, cogita que
as restrições impostas pelo órgão ambiental possam levar a um menor volume de
extração de areia. A justiça determinou que as empresas cumpram e a Fepam
fiscalize devidamente a restrição de 60 metros de distância da draga em relação
à margem e limite máximo dez metros de comprimento do cano de sucção.
Estas restrições, no entanto, já existiam e não
estavam sendo cumpridas, ou sequer fiscalizadas. O impacto ambiental da
extração irregular de areia foi motivo da ação civil pública que fez ARO,
Smarja e Somar rés no processo e levou à suspensão temporária da mineração. A
extração ilegal realizada por empresas licenciadas foi flagrada e denunciada
pela reportagem há seis meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário