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sexta-feira, 12 de julho de 2013

BC REDUZ CUSTO PARA QUE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TRAGAM RECURSOS PARA O BRASIL

O Banco Central (BC) definiu mais uma medida para estimular a entrada de dólares no país e, por consequência, ajudar a conter a alta da moeda americana. O procedimento, divulgado na noite desta quinta-feira (11) no sistema de informações do BC, modificou o cálculo do requerimento de capital para cobrir riscos de exposição em moeda estrangeira, ouro, ativos e passivos sujeitos à variação cambial.

Na prática, a decisão reduz o custo para que as instituições financeiras tragam recursos de filiais no exterior para o país. A norma entrou em vigor imediatamente.

De acordo com o BC, a medida não reduz "a prudência e a solidez do sistema financeiro". Para o BC, as regras prudenciais brasileiras "continuam significativamente mais conservadoras que o padrão internacional".

O governo também anunciou, recentemente, outras medidas para suavizar a alta do dólar. No último dia 3, o BC eliminou as restrições de prazos para que os exportadores financiem pagamentos antecipados. Antes, os exportadores que quisessem antecipar o recebimento das receitas com as vendas para o exterior poderiam pegar empréstimos de até cinco anos. O BC derrubou esse limite, permitindo que financiamentos de prazos mais longos sejam concedidos, o que aumenta a oferta de dólares no mercado, empurrando a cotação para baixo.


O BC também retirou o depósito compulsório sobre a posição vendida de câmbio. Com isso, os bancos deixaram de recolher à autoridade monetária parte dos valores aplicados em apostas de que o dólar vai cair.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

PIB BRASILEIRO DEVE CRESCER APENAS 2,53% EM 2013

Os analistas de mercado fizeram fortes alterações nas previsões para indicadores da economia brasileira. As mudanças aparecem no relatório Focus, divulgado às segundas pelo Banco Central.
Para a taxa de câmbio, o mercado elevou para R$ 2,10 a previsão para o dólar no fechamento do ano. A mudança ocorre mesmo com a medida do Governo Federal de reduzir o IOF para investimento estrangeiro em renda fixa, além das intervenções do Banco Central.
Já para a taxa Selic, a projeção aumentou para 8,75% ao ano. Na semana passada, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom deixando claro que vê resistência para reduzir a inflação. Com juros a 8,5%, a poupança retoma a rentabilidade antiga.
E, para o PIB, os analistas reduziram a expectativa. Projetam agora crescimento de apenas 2,53% na economia brasileira.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

BANCO CENTRAL FALA EM PARCIMÔNIA NO CORTE DE JUROS


Na ata divulgada hoje, o Banco Central voltou a falar em parcimônia no corte da taxa básica de juros Selic. O documento justifica a decisão da última reunião, que reduziu o juro para 8% ao ano, e sinaliza as intenções do Comitê de Política Monetária. Há analistas de mercado que começam a apostar em uma Selic de 7% no fechamento de 2012.
O documento também alertou que o corte da Selic demora algum tempo para chegar na economia real. Reforçou que percebe a inflação de serviços ainda em alta, mas tendência de queda para os preços em geral.
O Banco Central entende que o emprego e a renda ainda sustentam a economia, mas "embora o mercado de trabalho continue robusto, há sinais de moderação".
Conforme a ata:
"Mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia."
Sobre a economia internacional, reforça que há incerteza "acima do usual".