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domingo, 14 de julho de 2013

MANIFESTAÇÕES DESGASTAM RELAÇÃO DE LULA E DILMA

As manifestações de junho não derrubaram apenas a popularidade da presidente Dilma Rousseff. Elas também ajudaram a desgastar sua relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Petistas dizem que "criador" e "criatura" estão muito longe de um rompimento, e que errará quem apostar nesse desfecho, mas concordam no diagnóstico: a ligação dos dois chegou ao ponto mais difícil desde que Dilma assumiu o cargo, há dois anos e meio.
Nos bastidores do governo e no próprio PT, a distância foi percebida e virou alvo de comentários. Interlocutores de Dilma atribuem a aliados de Lula o vazamento de críticas à atuação do Executivo durante a onda de protestos que sacudiu o país em junho.

Interlocutores de Lula dizem que ele considerou uma "barbeiragem" a decisão do Planalto de propor uma constituinte para a reforma política sem ouvir o vice-presidente Michel Temer (PMDB), mas consultando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), adversário do PT.

Também há queixas partindo do governo. Uma delas: Lula chegou a sugerir a redução do número de ministérios, embora tenha promovido o aumento do número de pastas quando era presidente. Pessoas que falaram com o ex-presidente nas últimas semanas o descrevem como "preocupado" e dizem que volta e meia ele expressa incômodo com a "teimosia" e a centralização da sucessora. Desde dezembro, ele tem sido assediado por empresários, banqueiros, sindicalistas e políticos, que em geral reclamam do estilo de Dilma.

CAMPOS
Auxiliares de Lula notaram que o ex-presidente buscou nas últimas semanas uma reaproximação com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que desde o início do ano ameaça romper com o governo para se candidatar à Presidência em 2014.
Os dois se encontraram pela primeira vez após meses de afastamento e falaram por telefone. Numa dessas conversas, em 18 de junho, Lula disse a Campos que descarta a possibilidade de concorrer a presidente no ano que vem.

A reunião ocorreu horas depois de Lula ter tido um encontro com Dilma que foi descrito por petistas como o mais tenso até então. Alguns falaram em "briga" e "discussão acalorada", alimentando rumores depois negados de forma enfática pelos dois lados.
Nos dias seguintes, as queixas se multiplicaram, e manifestações a favor de uma nova candidatura de Lula voltaram a ser feitas em público.

No entorno de Dilma, há quem acuse o ex-presidente de ficar longe da crise para preservar sua imagem. No círculo de Lula, a acusação é considerada absurda e diz-se que ele procura evitar ofuscar a sucessora ou passar a impressão de que tenta interferir em sua administração.

Segundo auxiliares de Lula, ele indicou recentemente que só irá de novo ao encontro de Dilma se for chamado, o que foi interpretado como sinal de frustração diante da falta de acolhimento para sugestões feitas à presidente. Lula sugeriu mudanças na área econômica do governo, para resgatar a credibilidade da política fiscal, e na articulação com o Congresso, para pacificar a relação do governo Dilma com seus aliados.

Petistas ligados a Lula defendem que a presidente troque pelo menos o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, apontado como responsável pelas manobras contábeis que fizeram o governo perder credibilidade na condução da política fiscal. Mas Dilma resiste a substituí-lo. Ela também resiste a promover mudanças na comunicação institucional do governo, outro alvo de críticas de auxiliares de Lula.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 9 de julho de 2013

TARSO NEGOCIA VENDA DA DÍVIDA DO ESTADO

Em viagem oficial a Portugal, o governador Tarso Genro (PT) deu início na manhã de segunda-feira a uma negociação que pode resultar em um aporte de pelo menos R$ 1 bilhão aos cofres estaduais em 2014.

Tarso reuniu-se com executivos do banco Santander, em Lisboa, para tratar da venda de parte da dívida ativa do Estado — isto é, de débitos que ainda está por receber —, com o objetivo de antecipar receita e aumentar a capacidade de investimento.

Ao todo, segundo o governador, o Piratini tem a possibilidade de ganhar R$ 4 bilhões nos próximos cinco anos por conta do passivo que empresas e pessoas têm com o Estado. São casos, por exemplo, de empresários que deixaram de pagar ICMS, acabaram processados judicialmente e agora são obrigados a restituir os cofres públicos.

Esses recursos entram a conta-gotas, por meio de acordos judiciais. A ideia é apressar o processo, vendendo parte ao Santander, no valor mínimo de R$ 1 bilhão, para poder adiantar o dinheiro. Em troca da antecipação, o banco cobra juros, como em qualquer outro financiamento.

terça-feira, 2 de julho de 2013

DILMA SUGERE FIM DAS COLIGAÇÕES

Mesmo diante da resistência de aliados, o governo federal encaminhou ao Congresso nesta terça-feira (2) a mensagem para o plebiscito da reforma política com temas polêmicos, que dividem e trazem desgaste aos parlamentares.

A lista de sugestões de Dilma Rousseff para a consulta popular inclui financiamento de campanha (público, privado ou misto), o tipo de sistema eleitoral com voto proporcional ou distrital, o fim das coligações partidárias, o fim da suplência de senador e também o fim do voto secreto no Congresso.

As sugestões foram levadas ao Congresso na manhã desta terça pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). Questionados se o plebiscito sai ainda este ano e se as mudanças vão valer para as próximas eleições, no ano que vem, eles disseram que caberá aos deputados e senadores decidirem.


No Congresso, contudo, há muita resistência em fazer a reforma eleitoral por meio de um plebiscito. Ontem, numa reunião na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou claro que o PMDB na Câmara vai se colocar contra o plebiscito. O líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avisou que vai sustentar a posição que contraria o governo federal.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

74% DOS BRASILEIROS QUEREM PRISÃO IMEDIATA DOS CONDENADOS NO MENSALÃO

Pesquisa do Datafolha apontou que 74% dos brasileiros querem que os réus condenados no processo do mensalão sejam presos imediatamente. Até mesmo entre os entrevistados que disseram ter o PT como partido de preferência o percentual de respostas favoráveis à imediata execução das penas aplicadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) foi alto --coincidiu com o índice geral da pesquisa de 74%.

O julgamento do mensalão foi concluído em dezembro passado e os réus apresentaram recursos contra as condenações. Cabe agora ao relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa, marcar a data para o início da análise das apelações pelo plenário do STF.

Segundo o entendimento dos ministros da corte, as prisões dos condenados só poderão ocorrer depois que se esgotarem as possibilidades de apresentação de recursos, o que na linguagem jurídica recebe o nome de "trânsito em julgado". O levantamento feito pelo Datafolha nos dias 27 e 28 de junho apontou que para 14% dos entrevistados pode ter havido injustiça no caso e os réus merecem um novo julgamento. O índice de pessoas que não souberam responder à questão do instituto de pesquisa sobre a situação dos réus foi de 12%.

As maiores taxas de manifestações favoráveis à prisão imediata dos condenados foram apuradas entre os entrevistados que declararam preferir o PV (83%), o PSDB (77%), o PT (74%) e o PMDB (74%). Entre aqueles que disseram considerar que os réus merecem um novo julgamento, destacaram-se os entrevistados que afirmaram ter como partidos de preferência o PTB (29%), o PSB (24%), o PMDB (19%) e o PT (18%). O Datafolha realizou 4.717 entrevistas em 196 municípios. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

BOMBEIRO É PUNIDO COM 48H DE RECLUSÃO POR POSTAGEM NO FACEBOOK CONTRA GOVERNADOR DO RS

Um bombeiro de Getúlio Vargas, no norte do Estado, foi punido com 48 horas de detenção após uma postagem no Facebook contra o governador Tarso Genro. Marcos Fernando Pádua desabafou na rede social sobre o episódio que envolve a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria. No texto, ele reclamou da declaração do governador, em janeiro deste ano, que desautorizou o comando do Corpo de Bombeiros e disse que "o palco de tragédia em Santa Maria não poderia estar aberto". O bombeiro também lamentou o salário pago à categoria e fez um apelo às condições de trabalho dos bombeiros no Estado.


"Sou bombeiro porque gosto. Sou socorrista por opção e com convicção (...) Por amor ao povo o Senhor trabalharia pelo que o Senhor paga ao Bombeiro? Os Bombeiros não criaram as Kiss (Boates), danceterias, prédios de 20, 30 andares. (...) O que falta é quem queira se sujeitar a triste realidade do Bombeiro para tentar resolver emergencialmente a omissão de anos", escreveu.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

VILLAVERDE REFORÇA QUE É O CANDIDATO DE LULA

Um dia antes de instalar o Conselho Político de sua campanha, o candidato Adão Villaverde (PT) voltou à Esquina Democrática e voltou a subir no banquinho para falar aos eleitores. "Meu nome é Villa, sou engenheiro, professor, candidato do PT e queremos voltar a governar Porto Alegre. Sou o candidato do Lula, da Dilma, do Olívio e do Tarso", anunciava o petista.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

20 CIDADES GAÚCHAS JÁ TEM NOVO PREFEITO


As eleições já estão definidas em 20 cidades gaúchas, onde apenas uma candidatura a prefeito foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Por serem os únicos inscritos, basta que os candidatos votem em si mesmos e não cometam nenhuma irregularidade para conquistar a prefeitura.

De acordo com a Lei Eleitoral, é vencedor aquele que obtiver maioria absoluta, não computados os brancos e nulos. Como a lei não estabelece um quórum mínimo, qualquer que seja a presença às seções eleitorais, o candidato inscrito será aclamado prefeito, a não ser que ele não tenha um único voto.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

VILLAVERDE APOSTA EM BAIRROS POPULARES

Nestes primeiros dias de campanha tem sobressaído a estratégia da campanha de Adão Villaverde (PT) de buscar nas vilas populares de Porto Alegre o resgate do prestígio que seu partido tinha nas comunidades mais pobres no tempo em que administrava a cidade. Neste domingo a caminhada foi na Chácara da Fumaça, zona leste, loteamento implantado na gestão de Alceu Collares (PDT). No sábado a caminhada foi na Ilha do Pavão. Entre os pedidos que ouviu das comunidades estão a regularização fundiária, e melhoria na infraestrutura e saneamento.  "Nossa candidatura é para que as vilas voltem a ter serviços e politicas públicas, para que recuperem essa condição que outrora já tiveram. Esse sempre foi nosso compromisso histórico com as comunidades", afirmou Adão Villaverde.